Mulheres
Elas sorriem quando querem gritar.
Elas cantam quando querem chorar.
Elas choram quando estão felizes.
E riem quando estão nervosas.
Elas brigam por aquilo que acreditam.
Elas levantam-se para injustiça.
Elas não levam "não" como resposta quando
acreditam que existe melhor solução.
Elas andam sem novos sapatos para
suas crianças poder tê-los.
Elas vão ao medico com uma amiga assustada.
Elas amam incondicionalmente.
Elas choram quando suas crianças adoecem
e se alegram quando suas crianças ganham prêmios.
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
um aniversario ou um novo casamento.
Pablo Neruda
DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES
"Superando as desigualdades, lutando por um Brasil Cidadão!
"Superando as desigualdades, lutando por um Brasil Cidadão!
Nós mulheres brasileiras, guerreiras da luta cotidiana, construtoras de nossa história, rompendo as cadeias da dominação e o peso secular da opressão social, política, econômica, cultural e familiar conquistamos novos espaços. Ampliamos nossa participação no mercado de trabalho, nos espaços de poder e nos movimentos sociais, sindicais e populares e mudamos nosso papel na família.
Neste momento de globalização, neoliberalismo e precarização do trabalho, somos protagonistas de mudanças, de um novo ciclo histórico — apostamos na esperança e no compromisso social para a construção de um Brasil mais justo e igualitário. Já somos 43,9% no mercado de trabalho. É o resultado da queda da fecundidade, da expansão da escolaridade, do aumento do número de famílias chefiadas por nós, da mudança em nosso papel social, cada vez mais voltado para o trabalho fora de casa. No entanto, ainda trabalhamos entre 22 a 90 horas semanais considerando a dupla jornada de trabalho!
Persistem as discriminações no campo do trabalho, as desigualdades salariais e a dupla jornada, somos discriminadas na vida social, nas relações de gênero e nas relações étnico-raciais. Ainda exercemos predominantemente as atividades do setor serviço; representamos 80% entre professores, nos serviços de saúde, entre as comerciarias, cabeleireiras, manicuras, funcionárias públicas, e predominamos no serviço doméstico remunerado, primeira ocupação das mulheres brasileiras. São negras cerca de 56% das domésticas e recebem rendimentos mais baixos. Em geral nós mulheres trabalhadoras temos remuneração mais baixa, 40% menos que os homens, elevada jornada de trabalho, pouca qualificação e baixa proteção social.
Continuamos sendo vítimas da violência de gênero e racial que se expressam de várias formas, constituindo um problema social e de saúde pública. A cada 4 minutos ocorre no Brasil um caso de agressão física contra a mulher e, no mundo, de 15 a 30% das mulheres, pesquisadas pela OIT, foram assediadas sexualmente e, uma a cada doze delas, teve que abandonar o trabalho!
Ainda é difícil o acesso aos serviços de saúde e não alcançamos o atendimento adequado e integral, em especial em relação às doenças preveníveis como o câncer de colo e de mama, o HIV, a maternidade, em particular a não planejada, e ao aborto que leva à morte milhares de mulheres a cada ano. Somos 62% das internações hospitalares e 2/3 dos usuários de medicamentos controlados!
Nossa imagem social que é representada e divulgada nos meios de comunicação, nos livros didáticos e nas relações sociais cotidianas, desvaloriza e dificulta a construção de nossa identidade como ser humano sujeito de nossa cidadania e de nossa história.
Em especial, neste 8 de março, nós mulheres,
Reafirmamos o nosso apoio político a um Projeto Nacional comprometido com a emancipação da mulher, neste novo momento da história brasileira.
Reafirmamos nossa luta pela igualdade de oportunidades e por condições de trabalho; pelo fim da violência de gênero e racial e todas as suas expressões em nossa sociedade, como o assédio moral e sexual; por uma saúde integral e qualificada que considere as singularidades de gênero, de raça, de geração e de classe; por uma imagem social no campo da educação e nos meios de comunicação que reflita a mulher cidadã e trabalhadora.
Defendemos a melhoria e ampliação de Políticas Públicas de Gênero:
- que garantam maior qualidade de vida para nós mulheres, principalmente as trabalhadoras e de setores populares, respeitando as especificidades e, contribuindo assim, para reduzir as desigualdades que enfrentamos em nosso viver cotidiano;
- que combatam a dupla jornada de trabalho e favoreçam o pleno emprego da mulher e melhore as condições de trabalho e salário;
- que garantam mecanismos para uma maior participação da mulher no âmbito do poder político;
- que combatam todas as formas de violência contra a mulher e amplie as Delegacias de Atendimento Especializado e os Centros de Referência para atendimento às mulheres vítimas de violência;
- que garantam às parturientes, acompanhante nas maternidades e que as mesmas sejam estruturadas para tal, tanto em espaço físico como na formação dos profissionais de saúde;
- que ampliem os preceitos legais para a realização do aborto, respeitando o direito de decidir das mulheres.
Enfim, Políticas Publicas de Gênero como "direito de todas e dever do Estado" para garantir a qualidade de vida, os direitos e liberdades para cumprirmos o nosso histórico papel na busca da verdadeira emancipação.
Neste momento de globalização, neoliberalismo e precarização do trabalho, somos protagonistas de mudanças, de um novo ciclo histórico — apostamos na esperança e no compromisso social para a construção de um Brasil mais justo e igualitário. Já somos 43,9% no mercado de trabalho. É o resultado da queda da fecundidade, da expansão da escolaridade, do aumento do número de famílias chefiadas por nós, da mudança em nosso papel social, cada vez mais voltado para o trabalho fora de casa. No entanto, ainda trabalhamos entre 22 a 90 horas semanais considerando a dupla jornada de trabalho!
Persistem as discriminações no campo do trabalho, as desigualdades salariais e a dupla jornada, somos discriminadas na vida social, nas relações de gênero e nas relações étnico-raciais. Ainda exercemos predominantemente as atividades do setor serviço; representamos 80% entre professores, nos serviços de saúde, entre as comerciarias, cabeleireiras, manicuras, funcionárias públicas, e predominamos no serviço doméstico remunerado, primeira ocupação das mulheres brasileiras. São negras cerca de 56% das domésticas e recebem rendimentos mais baixos. Em geral nós mulheres trabalhadoras temos remuneração mais baixa, 40% menos que os homens, elevada jornada de trabalho, pouca qualificação e baixa proteção social.
Continuamos sendo vítimas da violência de gênero e racial que se expressam de várias formas, constituindo um problema social e de saúde pública. A cada 4 minutos ocorre no Brasil um caso de agressão física contra a mulher e, no mundo, de 15 a 30% das mulheres, pesquisadas pela OIT, foram assediadas sexualmente e, uma a cada doze delas, teve que abandonar o trabalho!
Ainda é difícil o acesso aos serviços de saúde e não alcançamos o atendimento adequado e integral, em especial em relação às doenças preveníveis como o câncer de colo e de mama, o HIV, a maternidade, em particular a não planejada, e ao aborto que leva à morte milhares de mulheres a cada ano. Somos 62% das internações hospitalares e 2/3 dos usuários de medicamentos controlados!
Nossa imagem social que é representada e divulgada nos meios de comunicação, nos livros didáticos e nas relações sociais cotidianas, desvaloriza e dificulta a construção de nossa identidade como ser humano sujeito de nossa cidadania e de nossa história.
Em especial, neste 8 de março, nós mulheres,
Reafirmamos o nosso apoio político a um Projeto Nacional comprometido com a emancipação da mulher, neste novo momento da história brasileira.
Reafirmamos nossa luta pela igualdade de oportunidades e por condições de trabalho; pelo fim da violência de gênero e racial e todas as suas expressões em nossa sociedade, como o assédio moral e sexual; por uma saúde integral e qualificada que considere as singularidades de gênero, de raça, de geração e de classe; por uma imagem social no campo da educação e nos meios de comunicação que reflita a mulher cidadã e trabalhadora.
Defendemos a melhoria e ampliação de Políticas Públicas de Gênero:
- que garantam maior qualidade de vida para nós mulheres, principalmente as trabalhadoras e de setores populares, respeitando as especificidades e, contribuindo assim, para reduzir as desigualdades que enfrentamos em nosso viver cotidiano;
- que combatam a dupla jornada de trabalho e favoreçam o pleno emprego da mulher e melhore as condições de trabalho e salário;
- que garantam mecanismos para uma maior participação da mulher no âmbito do poder político;
- que combatam todas as formas de violência contra a mulher e amplie as Delegacias de Atendimento Especializado e os Centros de Referência para atendimento às mulheres vítimas de violência;
- que garantam às parturientes, acompanhante nas maternidades e que as mesmas sejam estruturadas para tal, tanto em espaço físico como na formação dos profissionais de saúde;
- que ampliem os preceitos legais para a realização do aborto, respeitando o direito de decidir das mulheres.
Enfim, Políticas Publicas de Gênero como "direito de todas e dever do Estado" para garantir a qualidade de vida, os direitos e liberdades para cumprirmos o nosso histórico papel na busca da verdadeira emancipação.
Viver nossas diferenças com direitos iguais!!
Viva o Dia Internacional da Mulher!!
União Brasileira de Mulheres - UBM
Viva o Dia Internacional da Mulher!!
União Brasileira de Mulheres - UBM
Um comentário:
Uhhh, que beleza! Há, nesse tempo/espaço, mais uma pessoa buscando aproximar o dia em que todos seremos apenas humanos e todas as diferenças consideradas benéficas.
Akeem
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